terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

 

dói como ferro em brasa enfiado no meu coração

CLIC NAS IMAGENS, QUE ELAS FICAM GRANDES E VC. PODE VER MELHOR

ESSA FOTO EU CHAMO DE "CÍRCULO VICIOSO".(a mão é minha)
uma de "minhas" jaboticabeiras com a ETA* DA SHELL ao fundo.

*Estação de Tratamento de ÁGUA.
Dei o nome de "chão doce" a essa foto.

...é o MEU chão forrado de jaboticabas.

POR ORDEM DA SHELL, desde 2001 a gente não pode comer mais.

...E HOJE ELA DIZ QUE NÃO CONTAMINOU NADA.
MALDITA SHELL, MIL VEZES MALDITA.
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X

RECORDANDO POSTAGEM DE 2006
8/13/2006
e as minhas lembranças e vida???
Boa tarde!!!!
...pois é...
mais abaixo "colei" uma reportagem da Revista Metrópole (de 2003, acho), que achei, pesquisando "jaboticaba" "licor de.." e etc.
Sinceramente, por vezes, eu achava que exagerava no meu amor pelas minhas frutas e em especial pelas jaboticabas, mas não exagerava, nem exagero, não!!!
... e não sou só eu que sei o real, excepcional e imensurável valor de um pé de jaboticaba!!!
Mesmo de olhos abertos eu consigo ver minhas jaboticabeiras na minha frente!
A saudade é tanta que parece, que, sem elas, eu não vou conseguir viver muito.
Não dá para descrever como é bom subir na árvore e passar horas chupando jaboticaba! Recordando, eu me lembro como se estivesse no céu!
Acho que vou pedir para a Shell contratar alguma empresa especializada para transplantar, pelo menos as minhas jaboticabeiras, para o local onde terei que ir depois de vender minha chácara.
...meu pai sabia o que estava plantando para nós; meu pai sabia o que fazia e sabia que fazia o melhor que se poderia fazer para um filho...
...ele só não sabia que o "progresso" ia chegar lá, com a Shell, e iria destruir tudo que ele fez com todo amor que existia no coração dele.
ciomara.
Revista Metropole
É uma benção
Estamos no mês da jabuticaba, a pequena fruta que desperta deliciosas lembranças de infância e assanha o paladar para prazeres quase esquecidos nas grandes cidades
Bruno
Ribeirobruno@cpopular.com.br

Há 400 anos, os índios brasileiros deram o nome de iapoti’kaba (jabuticaba) à pequena frutinha preta que, nas primeiras semanas de novembro, nascia nos galhos de árvores em toda a região da Mata Atlântica.
Significava “fruta em botão”.Com um punhado dessas frutinhas, eles preparavam uma saborosa bebida fermentada, que embalava as festas das tribos.
A jabuticaba,
essa delícia natural que dá em qualquer canto do País, é uma fruta nativa, 100% nacional e tem a cara do Brasil, gostosa e adapta-se a qualquer tipo de terreno.“Motivos para nos orgulharmos da jabuticaba não faltam”, afirma o produtor José Carlos Momesso, de Santo Antônio de Posse (SP).
Segundo ele, a frutinha vem de uma árvore que produz facilmente não apenas em novembro, mas também nos outros meses do ano. Para isso, a árvore é submetida ao processo de estresse hídrico, que consiste na irrigação quase permanente. ......O brasileiro gosta de jabuticaba e, em determinadas regiões, como Minas Gerais e interior de São Paulo, é muito usada na fabricação de doces, geléias e licores”, ressalta a produtora Susanna Ulman, da fazenda Santa Maria, no distrito de Joaquim Egídio.
Susanna é uma das maiores produtoras de licor de jabuticaba, na região. A cada safra são 2 mil litros da bebida. E há a perspectiva de elevar a marca para 5 mil no ano que vem. “É um indicativo de que a jabuticaba pode encontrar espaço no mercado nacional por meio de seus produtos derivados”, diz.
A fazenda Santa Maria, com uma centena de jabuticabeiras, produz os três tipos mais populares da fruta: a paulista (maior do que as outras e de maturação tardia), a ponhema (mais ácida, ideal para geléias e licores) e a sabará (a mais comum e mais doce, de maturação rápida).
E a fazenda já é opção de passeio na região. Por R$ 20 (preço por pessoa), o fã da fruta pode passar o dia todo no pomar, chupando jabuticabas no pé. “Tem gente que vem de longe. Chupar jabuticaba no pé é um dos prazeres que as famílias da cidade grande perderam e que reencontram no campo”, afirma.
Estamos em plena safra. Às vezes ocorrem atrasos ou antecipações na produção, de acordo com as variações climáticas, mas novembro é o mês da jabuticaba.
Para estimular as floradas, não é preciso produtos químicos.
Basta água e adubo.
“Os produtores costumam ter seus segredos para manter a produção o ano todo. No meu caso, uso adubo orgânico”, conta Susanna Ulman.
A variedade mais cultivada na região de Campinas, segundo José Carlos Momesso, é a sabará. “A variedade cresce mais rápido do que as outras e, por isso, é a mais comum no mercado”, diz.“A ponhema também é comum, mas é mais indicada para a fabricação de licores, por sua acidez característica”, explica Susanna. Não há mistério na fabricação do licor de jabuticaba. “O modo de fazer é padrão, mas existem segredinhos. Cada produtor tem os seus e os guardam a sete chaves”, brinca. A produtora vislumbra, ainda, o potencial da bebida no mercado externo. “O licor de jabuticaba tem tudo para se tornar um grande produto de exportação. Ao contrário da fruta, que tem de ser consumida rápido, o licor fica melhor com o passar do tempo”, acrescenta Susanna.
‘Sabe o que é ter um pé de jabuticaba no quintal?’
Quando o poeta Vinícius de Moraes, que era diplomata em Paris, resolveu abandonar a carreira e voltar ao Brasil, surpreendeu uma amiga francesa, que tentou demover-lhe da idéia.
O argumento dela era que Vinícius havia construído uma carreira brilhante no Exterior. “Para quê, afinal, voltar ao Brasil?”.
A resposta do poeta tornou-se célebre: “Minha querida, por acaso você sabe o que é ter um pé de jabuticaba no quintal de casa? É por isso que eu vou voltar ao Brasil”.
Casas com jabuticabeira têm outra alma, segundo Pedro Sforcini Júnior, proprietário do Restaurante Dalì.
“A jabuticabeira é uma atração à parte. Debaixo dela, Rubem Alves escreveu alguns livros. Pela manhã, uma infinidade de pássaros vem bicar as frutas.
Os clientes dizem que a hora do almoço é mágica, porque se sentem perto da natureza”, conta.
A jabuticabeira da agência de propaganda e marketing M51, assim como a do restaurante Dalì, tornou-se uma espécie de cartão de visita.
O publicitário Humberto de Almeida revela que, recentemente, a árvore foi utilizada para reforçar a marca da empresa entre os clientes. As frutas da velha jabuticabeira foram usadas na fabricação de uma saborosa geléia, que foi oferecida de brinde aos clientes da agência.
“Com a correria dos dias de hoje, muita gente não percebe o tesouro que é ter uma jabuticabeira no quintal.
A geléia foi uma maneira de agradecer o presente que nós ganhamos ao comprar a casa”, diz.
A árvore do prefeito
As jabuticabas trazem boas recordações da infância para o cozinheiro e apresentador de televisão Vicente Torquato, o Vicentão. “Meu quintal era o Bosque dos Jequitibás, onde passei grande parte da minha infância”, diz.
Na década de 50, o pai tinha um restaurante no local e Vicentão passava o dia todo com ele.
“Eu era louco por jabuticaba. Era a coisa que eu mais gostava na vida”, lembra.
Por gostar tanto, Vicentão conta que apanhou muito do guarda do Bosque, que tinha uma vara de pescar reservada especialmente para o lombo dos meninos que roubavam jabuticaba. “A gente podia comer à vontade, mas as mais saborosas estavam na árvore do prefeito.
Naquele tempo, o prefeito tinha uma jabuticabeira dentro do bosque e era proibido chupar as frutas dela. E eram as que eu mais gostava”, diverte-se.“Bastava o guarda ir ao banheiro ou sair para tomar um café que eu subia na árvore e chupava um galho inteiro”, conta. “Também me recordo de uma jabuticabeira que estava sempre carregada, mas ficava cercada de porcos-do-mato, que mordiam os que se aproximavam. Eu levava pão do restaurante e jogava no canto oposto para os porcos. Enquanto eles comiam, eu subia na árvore. Às vezes passava a tarde toda pendurado nos galhos, esperando os bichos irem embora. Era muito divertido. Toda criança deveria ter uma jabuticabeira. Quando a gente cresce vê que essas pequenas coisas marcam a nossa vida para sempre”.
A jabuticaba na cozinha
A jabuticaba tem grande valor nutricional.
É rica em vitaminas B2 e niacina, importantes na prevenção de problemas de pele e reumatismo e para evitar queda de cabelos.
Contém cálcio, fósforo e vitamina C em quantidades menores.
Além isso, tem boas aplicações na cozinha:
Licor
1 litro de jabuticabas espremidas1 kg de açúcar1 garrafa de cachaça.Lave bem as jabuticabas frescas e deposite-as numa vasilha com a cachaça e o açúcar. Deixe tudo em infusão por uma semana.
Depois é só coar, filtrar e guardar por um mês. Quanto mais tempo ficar guardado, mais consistente e saboroso será o licor.
.Fonte: http://www.jfservice.com.br/
Nossas fontes
José Carlos Momesso, produtor, f. (19) 3806-4851.
Susanna Ulson, produtora, f. 3255-1895 e 3298-6423.function MM_openBrWindow(theURL,winName,features){window.open(theURL,winName,features);}
# posted by ciomara @ 12:32 PM
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sábado, 14 de fevereiro de 2009

 

ENGENHEIRO AGRÔNOMO NOMEADO PELA JUÍZA.


A UDOP – União dos Produtores de Bioenergia, o convida a participar da reunião do Comitê de Gestão Industrial, que será realizado no SEST/SENAT, situado na Rodovia Senador Teotônio Vilela, km 09 – Araçatuba/SP, no dia 10/02/2009, a partir das 09 horas, com a seguinte pauta:
1 – “Usina Sustentável DEDINI - USD”
- Usina Auto-Suficiente em Água.

- Produção do Biofertilizante Organomineral

– BIOFOM.
Palestrante:

Marcilio Nogueira do Amaral Gurgel Engenheiro Agrônomo,

pela ESALQ/USP.

Atuou como Chefe do Centro de Tecnologia da Copersucar em Piracicaba/SP e como Professor em Solos e Nutrição de Plantas na ESALQ/USP.

Trabalhou como Consultor Técnico na ÚNICA, DEDINI Indústria de Base S/A e em Usinas e Destilarias.

É Especialista em Economia Rural pela FGV e Perito Judicial Ambiental nas áreas de Solo, Ar e Água.

Atualmente, desenvolve seu doutorado na FEAGRI/UNICAMP, na área de Solo e Água, com foco no projeto “Gerenciamento de Águas e Resíduos da Agroindústria Sucroalcooleira: Avaliação de Alternativas Tecnológicas Ambientalmente Sustentáveis”.
2 - Escolha de temas das aulas/palestras do Curso Industrial para o ano de 2009.

Traga suas sugestões de temas e palestrantes.
3 - “Desidratação de Etanol via Membrana”
- A membrana Siftek™ & Sistema de Desidratação.

- Aplicações na Usina.

- Vantagens e Benefícios.

- Programa de Demonstração no Brasil.
Palestrante:Érika Borim ZuimEngenheira de Alimentos, pela UNESP; cursando Especialização em Administração de Empresas - CEAG, pela FGV. Atuou como Engenheira de Processos da Corn Products Brasil e Engenheira de Vendas da MAUSA Equipamentos Industriais.

Ingressou na DEDINI S/A Indústrias de Base como Engenheira Trainee da Área de Negócios de Açúcar e Etanol, tendo atuado como Engenheira de Vendas na comercialização de plantas e equipamentos para Usinas produtoras de Açúcar e Etanol. Atualmente, é responsável pela comercialização de uma nova tecnologia de Desidratação de Etanol em parceria com a VAPERMA, empresa canadense.
As inscrições deverão ser feitas até dia 05/02/2009, através do site www.udop.com.br, no menu Comitês ou clicando aqui. Mais informações, entrar em contato pelo fone (18) 2103-0528 ou pelo e-mail treinamento@udop.com.br. O valor da taxa de adesão é de R$ 69,00, sendo inclusos almoço e coffee-break. O pagamento deverá ser efetuado via boleto bancário emitido no ato da inscrição.
Inscrições disponíveis apenas para associadas UDOP.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

 

ACPO

1978.
karl pai e karl filho(com 6 mêses), na beira do rio Atibáia, no fundo da NOSSA chácara.
Karl pai e Karl filho, foto de janeiro de 1978.
na NOSSA chácara.

NÃO SEI PORQUE NO SITE DA ACPO, http://www.acpo.org.br/
NÃO APARECE, NEM DE LONGE, O NOME E CRIMES DA SHELL!!!!
SAÚDE AMBIENTAL
“ Partimos do princípio que a saúde do homem depende diretamente da boa saúde do meio ambiente”
“Se hoje reconhecemos que o homem é feito do pó e do barro, que tipo de homens surgirão de pós e barros contaminados”
Os Órgãos Ambientais pressionados pela demanda de crescimento econômico constante necessário para sobrevivência do capitalismo, sofrem de uma forte crise, e têm dificuldade para identificação dos conceitos que propiciariam meios para alcançar o desenvolvimento humano sustentável. Esta pressão tem levado estes Órgãos a decisões equivocadas, provocando a atuação da sociedade civil e por conseguinte do Ministério Público.
Um exemplo de decisão equivocada, alimentada pela desinformação, foi à transferência de cerca de 5 mil toneladas de solo contaminado com resíduos tóxicos (entre eles o pentaclorofenol e o hexaclorobenzeno – resíduos da Rhodia Cubatão) de São Paulo para Bahia, Paraná e depois para Santa Catarina, em detrimento de lógicas ambientais e das leis vigentes, se configurando apenas em transferência de passivo ambiental.
Outros Estados têm sido “vítimas” deste tipo de política de rejeitos industriais adotada pelo Estado de São Paulo, um processo que contém um forte apelo de Injustiça Ambiental, onde ao mesmo tempo em que transfere os passivos, põem em risco comunidades mal informadas geralmente menos favorecidas, e realimenta a indústria de produção de resíduos tóxicos, devido à facilidade do descarte barato sem tecnologia de ponta agregada, e sem a preocupação de por um fim nas tecnologias danosas de fim-de-tubo.
A Saúde tem ficado a parte destas discussões, muito pouco é realizado conjuntamente com o Meio Ambiente, resumindo-se nas questões da assistência. Longe de se declarar propósito de intenções, há uma sensação entre vários atores da sociedade, que aos Órgãos Ambientais tem cabido o papel da moderação de conflitos através do controle ambiental pouco eficaz, que não contempla a PRECAUÇÃO E PREVENÇÃO em sua integralidade, e aos Órgãos de Saúde cabe um papel quase exclusivo de assistencialismo, que por sua vez, alimenta uma indústria bilionária como a farmacêutica.
Muitos bilhões de Real serão economizados quando nos aplicamos com seriedade na SAÚDE AMBIENTAL.
Têm-se debatido freqüentemente a necessidade de se tramitar os processos de EIA/RIMA na esfera de Saúde, a fim de privilegiar a prevenção em saúde. Sobre a SAÚDE AMBIENTAL certamente haverá também a pressão econômica, mas não deixa de ser uma instância interessante hoje totalmente ignorados nos processos de licenciamento ambiental.
E também há necessidade dos Termos de Ajustamentos de Conduta utilizarem uma dinâmica semelhante através de regulamentação.


Os TACs que são assinados pela via Judicial poderiam prever a participação dos Técnicos dos Órgãos Ambientais, da Saúde Ambiental e da Sociedade Civil Organizada, pensando em maior integralidade nos acordos.
ACPO
A vigilância em saúde ambiental visa ao conhecimento e detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Tem como finalidade criar medidas de promoção da saúde ambiental e prevenir e controlar os fatores de riscos à saúde. Cuida especialmente de vetores, reservatórios e hospedeiros, água para consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas, desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho.
Coordenação Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), da Secretaria Municipal de Saúde, (SMS), Porto Alegre
O técnico de saúde ambiental desenvolve atividades de identificação, caracterização de fatores de risco para a saúde originados no ambiente, participa no planejamento de ações da saúde ambiental, prevenção e promoção da saúde, assim como no desenvolvimento de ações de controlo e vigilância sanitária de sistemas, estruturas e atividades com interação no ambiente enquadradas na legislação sobre saúde ambiental.
Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, Portugal

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